quinta-feira, 14 de julho de 2011

Mercado de óleo e gás ‘recicla engenheiros’

Profissionais formados em engenharia, mas com experiência em outras indústrias, passam a ser aproveitados pelo setor

O Estado de São Paulo

Para muitos engenheiros, a palavra do momento é de reinvenção. Como o mercado está aquecido e carente desse tipo de profissional, muita gente pode aproveitar a oportunidade para "reciclar" a carreira e migrar para setores com grande potencial de expansão, como o de óleo e gás.

Fornecedoras e parceiras da Petrobrás já começam a olhar com mais atenção para profissionais bem formados, mas com experiência em outras áreas, como alternativa para suprir a constante demanda por mão de obra.

Além da dificuldade em encontrar as pessoas com a experiência específica, há outro motivo para a busca de engenheiros dispostos a mudar de área: o custo. De acordo com Luiz Eduardo Rubião, sócio da Radix, empresa de projetos de engenharia e software, quando a área de recursos humanos se limita a buscar o trabalhador com larga experiência em um determinado setor, é provável que terá de pagar bem mais caro por ele. "O RH mais arrojado sabe identificar o potencial. E o treinamento para a função pode ser feito dentro da empresa", explica.

Embora tenha pouco mais de um ano de mercado, a Radix já nasceu com uma universidade corporativa para atender justamente a esse tipo de demanda. Com faturamento de R$ 20 milhões e 200 engenheiros contratados, a companhia tem a maior parte de sua receita concentrada no setor de óleo e gás.

Para Rubião, o profissional disposto a mudar de área deve deixar isso claro no currículo, buscando mostrar sua possível contribuição para o novo setor. "É preciso dar um caráter generalista às habilidades, para que possamos entender o que candidato sabe fazer."

A engenheira química Juliana Saraiva, de 29 anos, acabou de ser contratada pelo escritório de Belo Horizonte da Radix. Com sete anos de experiência na área de produção em indústria de cimentos (na multinacional suíça Holcim) e em uma unidade de produção de sabonetes da Unilever, ela hoje desenvolve projetos pela Radix para otimizar processos industriais das mais diversas áreas, incluindo óleo e gás e siderurgia. "Recebimento de matérias-primas, definição de esquema de produção, escala de funcionários e medidas de segurança são tarefas comuns a todas as indústrias. O que muda são detalhes específicos", explica.

Valorização. A Chemtech, empresa de projetos que fatura R$ 250 milhões por ano e tem mais de 1,2 mil funcionários, também valoriza o profissional disposto a trabalhar em diferentes segmentos. Segundo a diretora de recursos humanos da empresa, Daniella Gallo, isso ocorre porque, embora a empresa trabalhe com projetos por tempo determinado, a equipe tem contratos fixos. Logo, é preciso que o trabalhador esteja disposto a desempenhar diferentes papéis para que a relação com a Chemtech funcione no longo prazo. "A flexibilidade tem de ser do próprio profissional. Caso haja essa disponibilidade, a empresa dá apoio com treinamentos."

Para os engenheiros que buscam espaço no setor de óleo e gás - que concentra cerca de 80% dos trabalhos da Chemtech -, Daniella diz que a principal medida do engenheiro em busca de uma vaga deve ser especificar bem as áreas em que tem interesse em atuar, mesmo que não tenha experiência relevante nelas.

"Cabe ao RH pensar diferente e identificar também o perfil comportamental do candidato. Para nós, não é só uma questão técnica. Mas é preciso ressaltar que isso não se aplica à maioria das empresas, que veem a contratação de forma mais imediatista", afirma a executiva.

Outra forma de os profissionais ganharem relevância na hora de buscar uma vaga em um novo segmento é por meio da educação. No Senai do Rio, já são oferecidos oito cursos de pós-graduação para engenheiros que procuram se especializar no setor de óleo e gás.

Segundo o coordenador técnico do Instituto Senai de Educação Superior (Ises), Caetano Moraes, entre os profissionais que buscam essa migração de carreira atualmente estão engenheiros que hoje trabalham em empresas de telecomunicações.

Fonte: Gazetaweb

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Campina inovadora: Cidade está no ranking das 45 cidades do Brasil com maior potencial



Campina Grande está entre as 45 cidades brasileiras e as quatro do Nordeste com maior potencial de inovação. Foi o que revelou o estudo "As cidades mais inovadoras do Brasil: os 45 bolsões de inovação nas cinco regiões brasileiras", feito pelo Instituto Inovação, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


O levantamento apresenta um mapa para potencial investidores e mostra que estas cidades - cada uma com o seu potencial específico - estão atraindo cada vez mais investidores, por conta do grande número de profissionais inovadores e das condições oferecidas para que haja os investimentos. Campina Grande se destaca entre as cidades incluídas neste mapa graças a sua capacidade nas áreas de Tecnologia da Informação, softwares, games (produção de jogos para vídeo-game) e Saúde. "Nesses centros de geração de conhecimento e de mão de obra de qualidade, quem abre uma empresa não sonha comnegócios comuns, mas com ideias que irão transformar a ciência, o campo e a tecnologia", afirma o texto do relatório.

Graças a este potencial, a Rainha da Borborema, conforme aponta o estudo, está entre as localidades em que os empresários têm melhores condições para criar e atrair recursos. De acordo com o levantamento, uma das razões para isso está na participação do poder público. "Vem crescendo o capital, público e privado, destinado a negócios de fronteira", revela a pesquisa.

E a cidade se destaca ainda mais quando considerados os dados das regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste, sendo a única do interior a figurar entre as 45 mais inovadoras do país. No Norte a publicação cita Manaus, capital do Amazonas; e Belém, capital do Pará. No Centro-Oeste, apenas Brasília, a capital federal, está entre as mais inovadoras.

Na região Nordeste, o estudo cita quatro cidades: Recife (PE), Fortaleza (CE), Salvador (BA) e Campina Grande, o que revela a força da Rainha da Borborema, cidade do interior, ao lado de trêscapitais e à frente de outras capitais nordestinas como Natal (RN), São Luiz (MA), Teresina (PI), Maceió (AL) e Aracaju (SE) e de outras cidades do interior, como Caruaru (PE), Feira de Santana (BA), Mossoró (RN), dentre outras cidades.

"Coube a Campina Grande representar o interior de três regiões brasileiras, como cidade inovadora e com potencial de atrair investimentos", ressaltou o secretário de Desenvolvimento Econômico da Prefeitura de Campina Grande, Gilson Lira.

Região Nordeste

Recentemente, Campina foi destaque em conceituadas publicações nacionais como a melhor cidade para se fazer carreira em todo o interior do Nordeste, ou a mais promissora da região.

Campina também foi referendada como cidade com indicadores extremamente positivos no que se refere ao desenvolvimento, como o Índice Firjam de Desenvolvimento e o IPC (Índice de Potencial de Consumo) dos moradores das cidades brasileiras, tendo seus índices entre os maiores do país. Para Gilson, "isso é fruto de um grande trabalho desenvolvido nacidade, da união de entidades como a Fundação Parque Tecnológico, Universidade Federal de Campina Grande e Prefeitura de Campina Grande, que têm buscado gerar este cenário propício aos novos empreendedores e aos novos investimentos".


Fonte: Diário da Borborema

domingo, 15 de maio de 2011

Aviso aos interessados do SEPRONe 2011

Sobre o SEPRONe.
Prezado,
O Coordenador Geral do SEPRONe 2011. Não sei como os membros do CAEPRO estão se organizando quanto a estadia e hospedagem em Campina Grande durante o evento. Todavia, gostaria de comunicar que restam poucos apartamentos para serem bloqueados (reservados) no Garden Hotel (local do evento). A promoção com tarifa de R$ 150,00 (triplo) durará até o dia 15 de maio. Caso os alunos não queiram ficar no Garden Hotel, tive o cuidado de bloquear em meu nome 40 apartamentos triplos e quadrúplos no Marc Center Hotel (www.marccenterhotel.com). Esse hotel fica a poucos metros do Parque do Povo.
Alerto que devido a grande procura, pois se trata do período junino, anteciparem as suas reservas. Se vc negociar por pacote, o Marc Center hotel lhes dará um desconto nas tarifas.
E-mail: reservas@gardenhotelcampina.com
Telefone: (83) 3310.4000
E-mail: reservas@marccenterhotel.com
Telefone: (83) 3315-1397

Para quem não conhece sobre o evento veja o link: SEPRONe



Quais os maiores problemas que um Líder pode confrontar no dia-a-dia em uma pequena empresa?

Em que área da eng. de Produção você quer se especializar?