quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Feira em Belo Horizonte vai mostrar caminho para quem quer estudar no exterior


Carolina Cotta - Estado de Minas

Publicação: 29/08/2010 11:47 Atualização: 29/08/2010 15:27

Passagem aérea, ajuda de custos e um curso de alemão em nada mais nada menos que o Goethe-Institut. Parece a bolsa perfeita, principalmente porque está cada vez mais próxima do brasileiro. O Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD), que movimenta cerca de 60 mil bolsistas por ano em todo o mundo, acaba de aumentar para 100 o número de bolsas anuais para pesquisadores brasileiros interessados em fazer doutorado integral, ou sanduíche, em universidades do país. As inscrições terminam em fevereiro de 2011 e o programa é um dos quais o público mineiro poderá conhecer na feira Estudar e Pesquisar na Alemanha, em 14 de setembro, no Hotel Mercure Lourdes, em Belo Horizonte.

Além do DAAD, que oferece diversos programas de bolsas de estudo e de apoio a pesquisa para estudantes de graduação e pós-graduação, professores e pesquisadores universitários, a comitiva alemã, que também passará por Rio de Janeiro e São Paulo, é formada por representantes de 15 universidades. Entre os presentes, estarão a Fundação Alemã de Pesquisa Científica (DFG), German Universities of Technology (TU9), Bavarian Universities, além das universidades de Göttingen, Colônia, Münster, Weimar (Bauhaus) e Livre de Berlim (FU). O Consulado Geral da Alemanha no Rio de Janeiro, que tem jurisdição sobre Minas Gerais, e o Centro Alemão de Informação também estarão disponíveis para prestar informações.

Segundo o presidente do DAAD no Brasil, Christian Müller, os interessados em fazer parte da formação no exterior terão acesso a informações concretas sobre cursos com ou sem bolsa, além da oportunidade de conversar com representantes das instituições alemãs sobre pré-requisitos e passo a passo para candidaturas, além de estadia, custo de vida, cotidiano. E motivos não faltam para estudar lá, a começar pelas oportunidades: hoje, são mais de 230 cooperações universitárias entre Brasil e Alemanha e cerca de 2 mil brasileiros estudando no país europeu. Se a internacionalização do estudo é uma tendência mundial, é a Alemanha o terceiro destino mais procurado, atrás apenas de Estados Unidos e Grã-Bretanha.

Hoje, dos 2 milhões de estudantes no país, 240 mil são estrangeiros. De acordo com o estudo WissenschaftWeltoffen 2010, realizado pelo DAAD com o Hochschul-Informations-System (HIS), a China lidera os países com estudantes na Alemanha, seguida por Turquia, Rússia e Polônia. O Brasil ainda ocupa a 27ª posição, mas entre as nações da América Latina está no topo do ranking, somando 2.089 estudantes e um incremento de 5,8% em relação ao ano anterior. "O Brasil é, em nível mundial, um dos países com mais mobilidade depois dos europeus", afirma Christian. A área mais procurada é a de engenharia, mas também física, matemática, filosofia, direito, design industrial, desenho gráfico, cinema e música.

Aluna do oitavo período de engenharia de produção da PUC Minas, Danielle Brey-Gil Faria, de 25 anos, embarca para a Alemanha em março. Enquanto aguarda a confirmação oficial da universidade em que vai cursar um semestre, se prepara para falar melhor o alemão, embora as aulas sejam em inglês. A escolha pelo destino foi em função da tradição do país na área, que teve seu desenvolvimento depois da Segunda Guerra Mundial. "A engenharia de produção é o terceiro curso mais escolhido pelos alemães. Tinha oportunidades em outros países, mas escolhi a Alemanha por ela ser uma referência, inclusive em desenvolvimento e inovação".

Serviço
Feira Estudar e Pesquisar na Alemanha 2010 - 14 de setembro, das 14 às 20h. Hotel Mercure Lourdes- Avenida do Contorno, 7.315, Lourdes, Belo Horizonte

Fonte:http://www.uai.com.br/htmls/app/noticia173/2010/08/29/noticia_economia,i=176771/FEIRA+EM+BELO+HORIZONTE+VAI+MOSTRAR+CAMINHO+PARA+QUEM+QUER+ESTUDAR+NO+EXTERIOR.shtml

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